Um dos meus recentes faniquitos foi na balada dias atrás, fui com uma amiga e já na fila observamos que estávamos na fila de algum aniversário de 15 anos ou que era uma matine, senti vontade de ir embora porque seu eu fosse chamada de “tia” o faniquito seria maior, depois de muito relutar decidimos enfrentar. Na portaria o segurança ganhou todo o meu amor – ele pediu minha identidade – fiz questão de mostrar a carteira de habilitação (oh! como sou mocinha) e assim entramos na balada.
Inicialmente dava pra andar e conhecer o lugar, achar o banheiro e seus espelhos, escolhemos uma dessas mesinhas altas onde só cabe o copo ou a cerveja, a bolsa esquece, acredito que dono de boate acha bacana a mulherada descansar o copo e não o corpo, enfim, tudo indo bem, som em uma altura bacana dava pra conversar.
Passado um tempo o trem foi lotando, lotando, aí pronto. Pra conversar só se eu gritasse ou soubesse libras (linguagem dos surdos-mudos), dançar eu descobri que estou muito por fora, realmente não sei imitar a Beyonce (Single Ladies), beber virou sofrimento porque até conseguir chegar ao bar eu era pisoteada e se depois quisesse ir ao banheiro havia uma “pequena” fila. Meu vestido novo foi completamente ignorado porque não dava pra ver além do rosto das pessoas (por isso amiga capricha na maquiagem), se algum “carinha” me olhasse eu ficava na dúvida se era pra mim, pra minha amiga, pra 3 tons de loiro dançando até o chão ao meu lado ou para o meu cabelo despenteado (maldita umidade), enfim.... balada dá muito trabalho e você sai de lá surda, dolorida e se achando feia, porque a fofa que usava um micro vestido à vácuo, maquiagem combinando (tudo azul) e tamanco com salto acrílico 20, teve o número do celular mais requisitado do que o meu no ano todo. É ou não é motivo de ter um faniquito?!
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